domingo, 22 setembro 2024
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Jovem brasileira cria startup de culinária africana

A estudante Luiza Oliveira, de 18 anos, abriu no ano passado uma empresa voltada para culinária africana, alimentando o afroempreendedorismo no Rio Grande do Sul. A Ipanu atende desde coquetéis a feiras de afroempreendedores e, com pratos típicos de países africanos, vêm conquistando clientes e prêmios.

Em 2022, a iniciativa foi finalista do Prêmio Jovens Visionários Prudential 2022. Três países participaram da premiação, só no Brasil foram 112 inscritos e a Ipanu foi um dos oito projetos finalistas do prêmio. Luiza é moradora da zona leste de Porto Alegre, e teve a ideia em janeiro de 2022, durante o curso Food Makers, da Rede Calábria, voltado para a criação de conteúdo gastronômico e afins para redes sociais.

A ideia do negócio veio após Luiza perceber uma carência na cultura afro no Rio Grande do Sul, mais precisamente em Porto Alegre.

Ainda sem aporte financeiro, a startup conta com o apoio de algumas instituições que oferecem espaços para as atividades que a empresa realiza. Os clientes podem escolher entre os seis pratos que compõem o catering de eventos. Os pratos têm preço único de R$ 24,90 . Entre os mais populares estão:

  • Bobotie, prato sul africano, um suflê de maçã com carne moída e frutas cristalizadas, a comida é caracterizada pelo seu sabor agridoce;
  • Kingklip, também da África do Sul, teve sua receita adaptada, pois o peixe usado na receita original é encontrado somente no litoral sul-africano;
  • Moamba de Galinha, muito conhecida na Angola, é um prato composto por purê de batata doce e galinha feita no azeite de dendê;
  • Nyama Choma: do Quênia vem um dos pratos mais interessantes, pois deve ser comido com as mãos. É composto por carne de carneiro gralhada, normalmente servida com saladas e molhos.

Fotos: Divulgação. Fonte: G1.

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