domingo, 22 setembro 2024
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Como crianças com altas habilidades conseguem viver a infância?

Crianças com altas habilidades, ao contrário do que muitos pensam, não aprendem instantaneamente, é necessário que haja um apoio especial que consiga direcionar suas habilidades para o aprendizado, o que nem sempre acontece e elas acabam sofrendo para se adaptar ao sistema tradicional, o que pode causar desinteresse e até levá-las a sofre bullying.

Miyuki Yamanaka é uma brasileira de seis anos com altas habilidades, membro de duas sociedades de alto QI, Intertel e Mensa, com mais de 100 livros já lidos e incríveis 140 pontos de QI, com um percentil de 99,6, ela teve dificuldades no início de sua vida escolar, como explica Eliz Yamanaka, mãe de Miyuki.

A Miyuki foi acelerada para o 1° ano, pois já reconhecia pequenas palavras e todas as letras, no início a novidade foi o ‘beabá’ e as sílabas, pronto, em abril ela já conseguia escrever cartas, mas o restante da turminha até o mês de dezembro não. Desde agosto a pequena estava inventando motivos para não ter de ir à escola e disse sofrer bullying, quando recebi o laudo em dezembro e entendi a velocidade do processamento dela compreendi o sofrimento, ela ficou de abril a dezembro vendo conteúdos exaustivamente repetitivos

diz sua mãe

Para quem aprende com de forma 96% mais rápida que os amigos é bastante complicado receber o ensino em outro ritmo, tendo que ficar parada em silêncio numa cadeira para não atrapalhar a aula.

Apesar das dificuldades, ao receber o apoio de profissionais para aprender no seu próprio ritmo, crianças com altas habilidades podem ter uma infância feliz, com brincadeiras, proximidade com amigos e família, escola e diversão. No caso de Miyuki, seu maior passatempo é desenhar e escrever, tendo, inclusive, já entregue aos pais um livro escrito por ela mesma.

Sobre Miyuki Yamanaka

Miyuki Yamanaka é uma criança incrivelmente talentosa e muito precoce, com raízes luso-brasileiras e japonesas. Aos seis anos recém completados, ela já mostrou habilidades excepcionais ao obter resultados surpreendentes nos testes de QI, com 140 pontos e um percentil de 99,6. Seus pais relatam que ela começou a andar e falar antes dos 9 meses e a identificar palavras aos 4 anos. Desde então, ela se tornou uma leitora apaixonada, tendo apreciado mais de cem livros infantis e até mesmo escrito um de sua própria autoria.

Fotos: Divulgação. Fonte: Jornal de Brasília.

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