domingo, 22 setembro 2024
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Alfabetização hoje: o que mudou?

Escola e família precisam estar preparadas para o modelo mental da criança da criança do século 21  

Por Joyce de Sousa

Em um universo em que as famílias vão aos poucos se adaptando às novas formas de aprendizagem no século 21, cabe mais do que nunca à escola estar à frente e oferecer práticas pedagógicas conectadas aos novos interesses e múltiplas habilidades das crianças. O objetivo é promover a descoberta de conhecimentos de forma mais potente e estimulante para elas, sem deixar de assegurar os avanços tão esperados pelos pais e responsáveis nesta etapa escolar.

A alfabetização, assim, precisa ir muito além das antigas cartilhas, em que até se aprendia, rapidamente, a ler fonemas e juntar sílabas, mas, muitas vezes, sem qualquer contextualização e respeito ao ritmo de aprendizagem de cada criança, como ser individual e social. Afinal, a interpretação de textos, a formação do senso crítico, a argumentação e a percepção de realidade – potencialidades que antes eram sequer cogitadas para a faixa etária – hoje saltam aos olhos nas crianças da geração atual.

“A cada cinco anos temos uma nova geração, e a escola deve buscar sempre atualizar seu currículo e metodologias para atender ao novo modelo mental da criança do tempo presente, sobretudo após a internet, as redes sociais”,

Diretora-geral do Colégio Antônio Vieira, professora Mariângela Risério.

A diretora complementa que não faz sentido oferecer aos filhos uma escola igual à que os pais estudaram. “A educação precisa evoluir para acompanhar as novas gerações”, afirma a diretora-geral do Colégio Antônio Vieira, professora Mariângela Risério, que é mestre em Gestão Educacional e doutoranda em Educação.

PARA ALÉM DA CARTILHA

Os investimentos na formação constante de educadores fazem parte de um programa anual, inclusive com imersão em estudos e eventuais visitas técnicas em outras unidades educativas no Brasil e no exterior. O objetivo é estar atento às abordagens pedagógicas contemporâneas, a exemplo da italiana Reggio Emilia, idealizada pelo professor e poeta Loris Malaguzzi. O diálogo é feito, entretanto, de modo a fazer sentido para os princípios e valores da Pedagogia Inaciana, marco da qualidade educativa dos colégios jesuítas em todo o mundo.

O Projeto Pedagógico do Vieira, portanto, está sendo sempre ressignificado para responder às demandas das crianças e jovens do tempo presente, mantendo-se conectado às suas aspirações e contextos de mundo.

No caso da alfabetização, “a proposta educacional busca atender às expectativas do processo de aprendizagem nesta etapa escolar, respeitando o momento de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, com ludicidade, desenvolvimento da consciência fonológica e uso de práticas diversificadas de letramento”

Explica a equipe pedagógica dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, coordenada pela professora Adriana Novis.

A equipe do Vieira conta ainda com orientadoras educacionais, por série, que fazem um acompanhamento personalizado do desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças, dialogando também com os pais e responsáveis.

A administradora Livy Assis revela que, ao acompanhar o desenvolvimento do filho Fernando, chegou a achar, em um primeiro momento, que o menino estava tendo dificuldades com a leitura. “Mas logo depois, notei, de repente, saltos significativos, com uma leitura mais fluida, acompanhando os avanços que ele já revelava na escrita e na interpretação de mundo, mostrando que era mesmo uma competência que estava sendo trabalhada pela escola dentro do ritmo de aprendizagem dele”, conta.

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